segunda-feira, 20 de abril de 2009

Coisas para Delara, spin condenada a morte

Ainda haverá tempo para que eu lhe entregue coisas?

Dormindo sonhei que gostaria de ter chegado a tempo para entregar um chocolate para Delara

No caminho encontrei vestígios desta civilização

Coloquei  bjetos sobre uma mesa

É o que vou fazer agora





My Space
http://www.myspace.com/helpdelara




Saiba mais
http://video.google.com/videoplay?docid=533103998986446192
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Chegamos sim a tempo
Os tiranos são exatos mas nem tanto
Às vezes eles cedem à pressão popular
Mas não nos iludamos, a marca deles é o perfeccionismo ao extremo
Eles são exatos e, como tais, não costuma atrasar um só segundo para o cumprimento de suas sentenças
JCL
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Pressão internacional adia enforcamento de condenada no Irã
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O enforcamento da pintora iraniana Delara Darabi, 23 anos, condenada à pena de morte foi adiado nesta segunda-feira. A execução dela estava prevista para hoje, mas foi remarcada para daqui a 2 meses, informou o Comitê de Direitos Humanos do Irã.
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O adiamento foi ordenado pelo mais alto representante do judiciário iraniano, o aiatolá Mahmud Hashemi Shahroudi, após a "massiva atenção nacional e internacional" que o caso despertou.
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"A atenção nacional e internacional que o caso de Delara levantou foi decisiva para as autoridades decidirem não seguir adiante com o enforcamento hoje", disse o porta-voz da comissão, Mahmud Amiry-Moggaddam.
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O casoDelara Darabi tinha 17 anos de idade quando foi presa no Irã. Foi acusada de ter matado com uma punhalada a prima de 58 anos de idade. Respondeu, também, por furto na casa da prima morta e por manter relacionamento sexual com o namorado Amir Hossain de 19 anos de idade: no Irã, sexo só com o casamento e a adúltera recebe pena capital.
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Hoje, Delara Darabi está com 23 anos. Continua presa desde os crimes consumados em 2005. Hoje, seria enforcada por ter sido considerada autora da punhalada, com intenção de matar. Ela nega o crime.
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Pelo furto e intimidade com o namorado, cumpriu pena de 3 anos de cadeia. Recebeu, em público, 50 chicotadas pelo furto e mais 20 pelas relações amorosas com o namorado.
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Ela disse que confessou quando presa para "salvar" o namorado da pena de morte. Frisou que imaginava, pelos seus 17 anos, que não seria condenada à morte. Errou nos cálculos pois a responsabilidade criminal no Estado teocrático do Irã começa aos 15 anos de idade para homens e 9 anos para as do sexo feminino.
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O crime de homicídio, se consumou em 2005 e a sentença condenatória à pena de morte foi confirmada pela Corte Suprema em 2007. A única chance legal para Delara Darabi seria a família da vítima, - sua prima -, aceitar uma indenização em dinheiro.
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O pai da condenada chegou a fazer uma oferta, mas não houve aceitação. Segundo o advogado e as organizações internacionais de defesa de direitos humanos ficou provado nos autos, por laudo pericial oficial e único, que Delara Darabi é inocente. Para os peritos, o golpe de punhal foi desferido por uma pessoa destra. Darabi é canhota.
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Redação Terra
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Isto também tem a ver com o perfeccionismo neurótico, a exatidão ao extremo, a infalibilidade papel, a certeza de que o sol girava ao redor da Terra, as condenações a totura, apedrejamento, execuções e fogueiras durante a Santa Inquisção.
JCL
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